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Foto do escritoramanda.moura.PokeGames

Guardians of the Galaxy aposta na narrativa para conquistar fãs.

Uma das maiores surpresas da E3 2021 foi o anúncio do jogo Marvel Guardians of the Galaxy, uma aventura totalmente inédita dos Guardiões da Galáxia desenvolvida pela Eidos Montreal. A convite da produtora, tivemos a oportunidade de conversar com Mary DeMarle, a sua diretora executiva de narrativas, e com Jean-François Dugas, o seu diretor criativo sênior. Confira como foi o nosso papo a seguir!



Foi bem surpreendente saber que o jogo vai sair para todos os consoles e gerações já no próximo dia 26 de outubro. Como foi trabalhar em tantos videogames ao mesmo tempo, e o que muda entre cada plataforma?


Jean-François Dugas: "Era importante criarmos a mesma experiência básica em todos os sistemas, ou seja, ter os Guardiões lá conversando e interagindo na tela sem parar. Todos os pilares do jogo são idênticos não importa qual seja a sua plataforma, mas obviamente quem jogar na nova geração poderá curtir algumas oportunidades exclusivas.


Por exemplo, temos o modo 4K a 30 fps, ou o modo performance a 60 fps, além de melhorias de qualidade de vida e raytracing, com mais detalhes de iluminação e na folhagem. Especificamente no PlayStation 5 também usamos bastante o controle DualSense!"


A editora Panini publicou vários arcos escritos pelo Dan Abnett aqui no Brasil, e eram histórias muito divertidas, então foi legal vê-lo na apresentação do jogo! O quanto ele se envolveu com a criação da história, e como foi trabalhar nesse roteiro?


Mary DeMarle: "Eu concordo com você e acho que os quadrinhos do Dan são incríveis! Durante as nossas pesquisas preliminares, muito do que fizemos foi ler as suas histórias, mas ele não chegou a ter envolvimento direto com a nossa narrativa. Basicamente o enredo foi feito pelo nosso time, que acabou se juntando quase como os próprios Guardiões!


Éramos todos pessoas bem diferentes, mas que compensaram as suas visões distintas com muita ajuda mútua. Quando terminamos o trabalho, muita gente nem lembrava mais quem tinha escrito cada piada! (risos) No fim das contas, ainda mostramos o trabalho ao Dan para ver se estava de acordo com a sua visão, e ele adorou o material que enviamos.


Jean-François Dugas: "Como o Dan era uma grande inspiração, foi ótimo conseguir ver a sua reação ao nosso tratamento dos personagens. Foi legal demais receber um joinha dele! Inclusive ele é um dos primeiros easter eggs do jogo, já que o jovem Senhor das Estrelas tem um amigo de infância chamado Dan, que é uma homenagem ao Abnett!"


Além dos gibis, é bem evidente que vocês usaram bastante dos filmes do James Gunn também. Foi difícil equilibrar essas referências e achar o tom certo para o jogo conseguir se destacar?


Jean-François Dugas: "Acho que pegamos um pouco de tudo que é lugar. O trabalho feito nos filmes era algo impossível de ignorar, já que até os quadrinhos acabaram bebendo dessa fonte depois. O próprio walkman do Senhor das Estrelas é algo que, a essa altura, já é parte do lore universal da série! No fim das contas, a Marvel nos incentivou e ajudou bastante a criar o nosso próprio mundo.


O visual dos nossos heróis foi fruto de nossas discussões para compreender e refletir bem as suas origens. Rocket, que é mais ligado às tecnologias, usa um monte de equipamentos legais e carrega acessórios enquanto escala nas costas do Groot. Já a Gamora tem um ar mais felino, bem ameaçadora, com roupas que refletem a sua agilidade.


Uma das maiores surpresas da E3 2021 foi o anúncio do jogo Marvel Guardians of the Galaxy, uma aventura totalmente inédita dos Guardiões da Galáxia desenvolvida pela Eidos Montreal. A convite da produtora, tivemos a oportunidade de conversar com Mary DeMarle, a sua diretora executiva de narrativas, e com Jean-François Dugas, o seu diretor criativo sênior. Confira como foi o nosso papo a seguir!


Foi bem surpreendente saber que o jogo vai sair para todos os consoles e gerações já no próximo dia 26 de outubro. Como foi trabalhar em tantos videogames ao mesmo tempo, e o que muda entre cada plataforma?


Jean-François Dugas: "Era importante criarmos a mesma experiência básica em todos os sistemas, ou seja, ter os Guardiões lá conversando e interagindo na tela sem parar. Todos os pilares do jogo são idênticos não importa qual seja a sua plataforma, mas obviamente quem jogar na nova geração poderá curtir algumas oportunidades exclusivas.



Por exemplo, temos o modo 4K a 30 fps, ou o modo performance a 60 fps, além de melhorias de qualidade de vida e raytracing, com mais detalhes de iluminação e na folhagem. Especificamente no PlayStation 5 também usamos bastante o controle DualSense!"


A editora Panini publicou vários arcos escritos pelo Dan Abnett aqui no Brasil, e eram histórias muito divertidas, então foi legal vê-lo na apresentação do jogo! O quanto ele se envolveu com a criação da história, e como foi trabalhar nesse roteiro?


Mary DeMarle: "Eu concordo com você e acho que os quadrinhos do Dan são incríveis! Durante as nossas pesquisas preliminares, muito do que fizemos foi ler as suas histórias, mas ele não chegou a ter envolvimento direto com a nossa narrativa. Basicamente o enredo foi feito pelo nosso time, que acabou se juntando quase como os próprios Guardiões!


Éramos todos pessoas bem diferentes, mas que compensaram as suas visões distintas com muita ajuda mútua. Quando terminamos o trabalho, muita gente nem lembrava mais quem tinha escrito cada piada! (risos) No fim das contas, ainda mostramos o trabalho ao Dan para ver se estava de acordo com a sua visão, e ele adorou o material que enviamos.

Jean-François Dugas: "Como o Dan era uma grande inspiração, foi ótimo conseguir ver a sua reação ao nosso tratamento dos personagens. Foi legal demais receber um joinha dele! Inclusive ele é um dos primeiros easter eggs do jogo, já que o jovem Senhor das Estrelas tem um amigo de infância chamado Dan, que é uma homenagem ao Abnett!"


Além dos gibis, é bem evidente que vocês usaram bastante dos filmes do James Gunn também. Foi difícil equilibrar essas referências e achar o tom certo para o jogo conseguir se destacar?


Jean-François Dugas: "Acho que pegamos um pouco de tudo que é lugar. O trabalho feito nos filmes era algo impossível de ignorar, já que até os quadrinhos acabaram bebendo dessa fonte depois. O próprio walkman do Senhor das Estrelas é algo que, a essa altura, já é parte do lore universal da série! No fim das contas, a Marvel nos incentivou e ajudou bastante a criar o nosso próprio mundo.


O visual dos nossos heróis foi fruto de nossas discussões para compreender e refletir bem as suas origens. Rocket, que é mais ligado às tecnologias, usa um monte de equipamentos legais e carrega acessórios enquanto escala nas costas do Groot. Já a Gamora tem um ar mais felino, bem ameaçadora, com roupas que refletem a sua agilidade.




Drax é cheio de cicatrizes, pois elas são a forma como o seu povo conta histórias através do corpo. E Peter, sendo uma criança dos anos 1980, usa jaquetas e corte de cabelo típicos da época. O que queríamos, então, era representar as suas personalidades na tela, mas também deixar os jogadores um pouco intrigados e com vontade de saber mais sobre os seus passados só de olhar para eles."


O material que foi divulgado até agora mostrou bastante ação, mas também momentos de conversa entre os personagens. O quanto do jogo é dedicado a cada estilo de gameplay?


Jean-François Dugas: "O jogo é principalmente um título de ação e aventura focado na narrativa. Obviamente a Naughty Dog representa esse grande paradigma de qualidade no gênero, e nós não queríamos rebaixar o nosso jogo o enchendo demais com mecânicas de RPG ou árvores de habilidade excessivas. Você até ganha pontos de habilidade por lutar e pode aprimorar os personagens, mas isso não fica no seu caminho. Não queremos que os menus fiquem no seu caminho para atrapalhar a jornada!


Da Telltale Games eu acho que nós pegamos um pouco dessa ideia de escolhas e consequências, além do foco em diálogos. Dar um pouco de agência aos jogadores no ritmo das conversas é algo que ajuda na imersão, então tem um aspecto notável disso no jogo: não existem escolham certas ou erradas, os caminhos divergentes são só algo divertido para você depois conversar com os seus amigos e comparar que tipos de escolhas e resultados diferentes vocês tiveram.


E quanto ao combate, ele é bem arcade e chamativo, com aquela cara legal de super heróis. É claro que também tem um pouco de estratégia envolvida, mas há muito espaço para você desenvolver o seu próprio estilo e dominar as mecânicas, criando combos e trabalhando na sinergia com os outros Guardiões. Afinal, você só controla o Senhor das Estrelas, mas o tempo todo você terá os outros heróis à disposição, então estará pensando neles tanto nas lutas como nas partes de conversa e desenvolvimento da história."


Entre tudo que o jogo oferece, de qual aspecto vocês mais se orgulham e acham que todo mundo deveria conferir?


Mary DeMarle: "Para mim, o que mais me orgulho é a história! Tem bastante profundidade nela, já que tratamos de temas como família, perda e destino. Ainda assim, há bastante humor e piadas também, então eu gosto muito dessa transição, do confronto entre esses sentimentos, e de como eles se encaixam naturalmente mesmo assim."


Jean-François Dugas: "Eu amo a forma como conseguimos botar a equipe no centro da experiência, seja no meio das lutas ou nas cenas de história. Gosto de como o jogador pode se sentir parte do time e realmente se importar com os seus amigos Guardiões, já que eles estão sempre ao seu lado! Acho que o ritmo geral do jogo, a ideia de 'esperar o inesperado', não é algo formulaico, é um game cheio de surpresas e que não segue os padrões, e isso me anima."


fonte: Voxel



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