Assassin’s Creed: Valhalla chega finalmente para os consoles e PC. A versão que jogamos, cedida pela Ubisoft, foi para os computadores. Logo de início, já podemos ver uma grande mudança: escolher entre um Eivor masculino ou feminino. Algo muito interessante visto que a empresa já havia afirmado que era complicado modelar personagens mulheres (?!).
De qualquer forma, não importando quem você escolha, durante a jornada poderá mudar o seu gênero. Mas pelo desenrolar – ainda não finalizamos -, dá para perceber que o correto é escolher Eivor mulher, já que durante a narrativa os personagens usam o pronome Ela.
Assassin´s Creed?
O game é um Assassin´s Creed meio que apenas no título. Como assim? Bem, como aconteceu com Origins e Odissey, o roteiro não vai de encontro a mitologia da luta dos Assassinos contra os Templários. Pode-se dizer que esta história é praticamente esquecida durante a aventura.
De qualquer forma, isto não é nada que estrague sua diversão, pelo contrário. As mecânicas de infiltração e o que fizeram da franquia um sucesso, estão ali. Até mesmo suas ações, que podem afetar o personagem central da trama.
Combates
Muitos elementos não devem ser retirados dos jogos, mas sim melhorados. E a parte do combate está sem dúvida alguma superior aos jogos anteriores. Agora podemos utilizar armas diferentes em cada mão, o que é interessante e dá uma agilidade melhor a Eivor. E isto também torna o game melhor, já que podemos atacar e nos defender, em vez de apenas marretar o botão.
Também melhorou a mecânica fisiológica do personagem, já que Eivor pode se cansar. Não adianta apenas atacar sem parar, já que ele ou ela irá se cansar, assim como errar um ataque irá com certeza te deixar sem fôlego. Portanto, lute com moderação e seja inteligente.
Cuidar da sua vila
Esta é uma parte que alguns podem não gostar e outros amarem, mas com certeza necessária dentro da trama e de um jogo com conteúdo histórico. Como acontecia em AC 2 e Brotherhood, devemos tomar conta de nosso vilarejo. Obter recursos, fazer a manutenção das casas, entre outros, é algo totalmente compreensível e que traz mini games fantásticos!
Só não espere ganhar dinheiro com isso, pois você está em terras estrangeiras, e cuidar de onde mora é mais do que sua obrigação!
Saiba escolher
Como tudo que acontece na vida, em Assassin’s Creed: Valhalla devemos saber fazer nossas escolhas, pois elas irão afetar o conteúdo da história. Portanto, saber optar por quem são seus amigos e inimigos, é uma questão de paciência.
Lembrando que como muitas séries televisivas com temas parecidos, como Vikings, aqui não é saber escolher a pessoa como sua amiga que irá ser o certo ou errado. O que irá acontecer, é que terá caminhos diferentes. Isto é realmente algo inteligente dos roteiristas, pois tira o foco do final do jogo, ou seja, de como ele irá terminar e qual é o verdadeiro. Portanto, aqui o que importa é realmente a jornada!
O universo de Assassin’s Creed: Valhalla
O título vem sendo bem tratado pela Ubisoft. Tanto que ela fez até um podcast histórico a respeito dos Vikings. Lógico que o game é uma ficção, mesmo assim os elementos do game foram bem feitos pela empresa.
O jogo ainda traz um mapa da Britânia da época, principalmente os três novos territórios abertos para exploração que são Ânglia Oriental, Mércia e Wessex, mostrando a atenção dos desenvolvedores com o conteúdo histórico. A quantidade de coisas para serem feitas neste título são enormes, portanto pode aguardar por horas e mais horas na frente de seus console ou PC.
Vale a pena?
Até o momento, vale e muito! O jogo tem se mostrado divertido e com uma história que com certeza fará os jogadores buscarem por mais informações históricas. Mas ele ainda segue o mesmo modelo de temas baseados em história de Origins e Odissey.
Isto não é tão ruim, pois são títulos inovadores e com conteúdo, mas já chegou na hora da Ubisoft começar a fazer mudanças e trazer novos assuntos e principalmente a mitologia dos Assassinos de volta a franquia.
fonte: observatório de games
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